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«Fado Aleixo» ou a forma de resgatar a obra de um «artista superior»

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A musicalidade estava lá de origem, bastou juntar o som de instrumentos musicais aos poemas de António Aleixo, a voz e o virtuosismo de «Afonso Dias e a Sopa dos Pobres» e gravar o CD «Fado Aleixo».

O novo trabalho de Afonso Dias, «totalmente feito no Algarve», já foi apresentado e está à venda, ainda que fora dos circuitos comerciais normais.

Lançado a 16 de fevereiro no Café Calcinha, em Loulé, um local muito frequentado pelo poeta algarvio, onde até tem uma estátua à porta, o CD «Fado Aleixo» pretende, acima de tudo, resgatar a memória da obra de António Aleixo e elevá-la ao nível de outros grandes autores portugueses.

Para Afonso Dias, o projeto que agora tornou realidade era já um desejo antigo. Uma vontade assente em duas razões principais: o facto de «a poesia do Aleixo ser muitíssimo musical e muitíssimo atual» e de António Aleixo ser, na opinião do músico, erroneamente colocado no grupo de poetas populares.

«A poesia de António Aleixo tem uma construção primorosa em redondilha maior e está a pedir música. Ou, se quisermos, já traz música consigo», ilustrou.

Quanto à «extrema atualidade» dos poemas, Afonso dias considera que Aleixo «era um analista e um observador brilhante da sociedade e as coisas que escreveu nos anos 40 do século XX são hoje completamente atuais».

«Por outro lado, sempre achei que António Aleixo é muito injustamente agrupado no conjunto dos chamados poetas populares. Ele não tem nada a ver com isso, não era um versejador. É um poeta grande, um filósofo e um artista superior», considerou Afonso Dias.

Restava escolher o género musical a usar para musicar os poemas e o Fado mostrou ser o mais pertinente, principalmente depois de Afonso Dias ter percebido que António Aleixo «tocava guitarra portuguesa».

«Eu cheguei à conclusão que o Aleixo cantaria Fado, uma vez que sabemos que ele cantava pelas feiras e noutros locais para ajudar a vender os seus folhetos, pois tinha de sustentar uma família numerosa e muito pobre. Aqui há meses atrás descobri, até através de documentação fotográfica, que ele tocava guitarra portuguesa. Não sei se tocava bem, mas acompanhava-se à guitarra», contou.

Depois de já ter passado em Faro, no Clube Farense, em Vila Franca de Xira e Setúbal, Afonso Dias vai continuar a apresentar «Fado Aleixo» noutras localidades. «Temos espetáculos apalavrados para vários locais. São Brás de Alportel, Lagoa e Castro Verde estão já certos e haverá outros», revelou.

Estes três municípios, bem como o de Loulé, que acolheu o lançamento, são apoiantes do disco, à semelhança da Direção Regional de Cultura do Algarve. E foi através da responsável por esta última entidade, Dália Paulo, que Afonso Dias conseguiu levar um pouco mais longe a missão de colocar António Aleixo num patamar mais elevado da cultura portuguesa e algarvia.

«Sempre quis que a Universidade do Algarve se envolvesse nisto, não à volta do CD, mas do Aleixo.», disse. Uma ideia que foi bem aceite pela universidade, através do professor Dias Marques.

«No dia 16 de novembro, a data da morte de António Aleixo, haverá uma conferência seguida de concerto no Cine-Teatro de Loulé. Das intervenções, far-se-á uma pequena edição, um opúsculo evocativo desta memória do Aleixo, mas como peça académica», disse.

 

Afonso Dias afastou-se das grandes lojas

«Fado Aleixo» não estará à venda nas grandes lojas de discos e livros, que Afonso Dias considera que «não se preocupam minimamente» em promover o trabalho de artistas menos conhecidos, mas poderá ser adquirido em locais selecionados.

As papelarias Aleixo, em Loulé e Quarteira, dos descendentes do poeta, são escolhas naturais, e, apesar de ainda não estar à venda em Faro, «em breve deve estar disponível na Leya no Pátio, no Pátio de Letras».

O cantautor espera ainda encontrar parceiros noutros pontos do Algarve, mas sempre com características semelhantes aos locais que já escolheu.

Também se pode adquirir o disco em qualquer concerto de Afonso Dias ou junto da associação cultural Bons Ofícios, com sede no Pechão, Olhão, que edita o CD, que pode ser contactada através dos telefones 289 721 003, 919 748 512 e 919 133 910.

Para já, os resultados desta estratégia «têm sido muito interessantes», confessou Afonso Dias com um sorriso, ainda que prefira não adiantar valores.

 

Juntaram-se companheiros de várias lutas

Para editar este disco, o cantautor e multifacetado artista Afonso Dias (é também ator e declamador de poemas, entre outros) contou com a ajuda de músicos que o vêm acompanhando nas suas aventuras musicais e não só.

Adriano St. Aubyn voltou a ter um papel de destaque, como já havia acontecido com o disco «Treze» de Afonso Dias, não só devido ao seu contributo como pianista, mas também ao chamar a si a tarefa da direção musical e masterização do disco.

Tratando-se de um disco de Fado, Afonso Dias apostou em Ricardo Martins para tocar a guitarra portuguesa, jovem músico algarvio a quem o mentor do projeto não poupa elogios, colocando-o «entre os 20 melhores guitarristas» portugueses. Joaquim Moita, no Fagote e Marinela St. Aubyn, no acordeão, completam o grupo.

Na voz, apesar das músicas serem cantadas por Afonso Dias, o disco conta com a colaboração de Teresa Viola, em três músicas, e de Tânia Silva, em duas.


Música e cinema animam Biblioteca de Faro em julho

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A música e o cinema vão estar em destaque na programação de julho da Biblioteca Municipal de Faro. A música será proporcionada por Afonso Dias e Guitarr’Orquestra e o cinema chega através de uma parceria entre Cineclube de Faro e a Alliance Française de l’Algarve e da «Peace and Art Society».

A programação de julho da biblioteca farense é lançada a 5 de julho, às 22 horas, com o espetáculo «Os Modos e os Olhares – António Aleixo e Fernando Pessoa em desgarrada (improvável)», de Afonso Dias. Um espetáculo com entrada livre que promove o encontro entre os poetas Fernando Pessoa e António Aleixo, numa atuação a solo do multifacetado artista que há muito escolheu o Algarve para viver.

A 12 de julho, às 21h30, há nova sessão da iniciativa «O Filme Francês do Mês»,  que resulta de uma parceria entre Cineclube de Faro e a Alliance Française de l’Algarve, onde será apresentada a obra «Piéce Montée», de Denys Granier-Deferre. A sessão é gratuita e o filme legendado em português.

No dia 19 de julho, entre as 17 e as 18 horas, há uma aula aberta de guitarra seguida de atuação da «Guitarr’Orquestra».

A programação de julho acaba a 26 com a ante-estreia da «I Mostra de Cinema da Peace and Art Society (PAS)», onde apresentadas nove curtas-metragens, integralmente rodadas em Faro, produzidas pela PAS e realizadas por Paulo Duarte Filipe.

Afonso Dias une Aleixo e Pessoa em «desgarrada» na Biblioteca de Olhão

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Fernando Pessoa e António Aleixo voltam a juntar-se, pela voz de Afonso Dias, acompanhado por Tânia Silva, em Olhão, em mais uma sessão do espetáculo «Os modos e os Olhares: António Aleixo e Fernando pessoa numa desgarrada (Im) provável». A sessão terá lugar amanhã, sexta-feira, às 17h30, na Biblioteca Municipal de Olhão.

Neste espetáculo, Afonso Dias une os dois poetas portugueses através da música. «Será encenado e cantado este encontro. Pessoa terá o seu espelho de observação interior e provocará Aleixo com motes, para que o algarvio leia a vida dos homens com os seus olhos de ver este mundo. Aleixo exortará Pessoa a viajar pelos labirintos da interioridade e pela graça popular da quadra lisboeta que o poeta tão esmeradamente cultivou».

Afonso Dias e Tânia Silva interpretam poema teatral de Ary dos Santos nas Ruínas de Milreu

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Lenda das Amendoeiras_Ary dos SantosO poema teatral «Tempo da Lenda das Amendoeiras», de José Carlos Ary dos Santos, vai ser apresentado nas Ruínas da Villa Romana de Milreu, em Estoi, Faro, por Afonso Dias e Tânia Silva, no sábado, às 16 horas.

Uma iniciativa que assinala, em simultâneo, os 50 anos da apresentação da obra no I Festival de Teatro do Algarve, em 1964, em Silves, e os 30 anos do falecimento do dramaturgo.

Neste poema, Ary dos Santos «mostra uma faceta de assombroso lirismo e, numa escrita mágica, conduz-nos por uma das mais expressivas lendas algarvias».

Esta é, segundo a organização, «uma fantasia para dois intérpretes – um homem e uma mulher, atores/cantores», neste caso, uma dupla de intérpretes que já colaboraram por diversas vezes em espetáculos desta natureza.

Club Farense dedica o fim de semana à poesia algarvia

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antonioRamosRosaUm concerto de homenagem a António Ramos Rosa e o lançamento de uma coletânea de poesia de autores algarvios são as sugestões do Club Farense, situado na Baixa da capital algarvia, para sábado e domingo.

No sábado, às 22 horas, o cantautor Afonso Dias é convidado a fazer uma homenagem a António Ramos Rosa, por ocasião do 90º aniversário do poeta farense, que faleceu há cerca de um ano. O espetáculo será composto por canções do álbum «Mar ao Fundo».

No domingo, às 17 horas, a Casa do Algarve em Lisboa promove o lançamento da obra «Terraluz», que junta trabalhos de poetas algarvios. A apresentação estará a cargo de Maria Isabel Soares.

Esta é uma publicação organizada e editada pela Casa do Algarve e pelo Centro de Arte e Cultura Teixeira Gomes, com o apoio das Águas do Algarve, S.A., que reúne mais de cinquenta actuais Poetas algarvios, dos mais consagrados aos menos mediáticos, abrangendo um largo espectro de culturas e sensibilidades.

Obra de Fernando Pessoa revisitada na Biblioteca de Loulé

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Fernando PessoaO ator Afonso Dias vai dar a conhecer alguns dos poemas mais emblemáticos de Fernando Pessoa, no recital «Pessoa’s – o senhor Fernando e os heterónimos», na Biblioteca Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé, esta sexta-feira, às 21h30.

A sessão, de entrada livre, acontece um dia antes do aniversário do nascimento do multifacetado poeta português e servirá para «recordar um dos maiores vultos da língua portuguesa».

Na declamação, estará outro artista multifacetado, o ator, músico, compositor e declamador há muitos anos radicado no Algarve Afonso Dias.

 

Sobre Fernando Pessoa:

«Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, a 13 de junho de 1888. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade. Com a morte do pai, acompanhou a mãe e o padrasto na mudança para a África do Sul. Educado no país africano, o autor aprendeu o inglês com perfeição e publicou, inclusive, muitas obras no idioma.

O escritor trabalhou como jornalista, tradutor, editor, empresário. O conhecimento da língua portuguesa e inglesa foi essencial para que Pessoa pudesse trabalhar na tradução de livros. O autor gostava de ler as obras de importantes escritores da língua, como Lord Byron.

Em 1901, escreveu os seus primeiros poemas em inglês. Em 1902, a família volta para Lisboa. Em 1903, Fernando volta sozinho para a África do Sul, onde se submete a uma seleção para a Universidade do Cabo da Boa Esperança. Em 1905, de volta à Lisboa, matricula-se na Faculdade de Letras, onde cursou Filosofia. Em 1907 abandona o curso. Em 1912 estreou como crítico literário.

Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo. Tendo sido “plural” como se definiu, criou vários poetas que conviviam nele. Cada um tem a sua biografia e traços diferentes de personalidade. Os poetas não são pseudónimos e sim heterónimos, isto é indivíduos diferentes, cada qual com seu mundo próprio, representando o que angustiava ou encantava o seu autor.

Criou, entre outros heterónimos, Alberto Caeiro da Silva, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares. Caeiro é considerado naturalista e cético; Reis é um classicista, enquanto Campos tem um estilo associado ao do poeta norte-americano Walt Whitman.

Em 1915, liderou um grupo de intelectuais, entre eles Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros. Fundou a revista Orfeu, onde publicou poemas que escandalizaram a sociedade conservadora da época. Os poemas “Ode Triunfal” e “Opiário”, escritos por Álvaro de Campos, causaram reações violentas contra a revista. Fernando Pessoa foi chamado de louco.

Fernando Pessoa mostrou muito pouco de seu trabalho em vida. Em 1934 candidatou-se com a obra “Mensagem”, um dos poucos livros publicados em vida, ao prémio de poesia do Secretariado Nacional de Informações de Lisboa. Ficou em segundo lugar. A obra apresenta certo teor patriota. Publicado em 1934, o livro reúne poemas que falam de personagens históricos de Portugal. Pela obra, o autor ganhou o Prêmio Antero de Quental.

O poeta morreu em Lisboa, no dia 30 de novembro de 1935».

Afonso Dias e Tânia Silva recordam clássicos da música portuguesa na Casa de Odeleite

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Casa de Odeleite (2)A Casa de Odeleite, na localidade com o mesmo nome do Concelho de Castro Marim, vai acolher o espetáculo «Cantigas de Rua», com o cantautor Afonso Dias e a cantora e atriz Tânia Silva, no dia 9 de Agosto, um domingo, às 21h30.

O objetivo deste concerto é «preservar e reviver a cultura e a tradição da música popular portuguesa». Para o conseguir, os dois artistas em palco irão «cantar e recordar a música popular portuguesa, reunindo canções do Minho ao Algarve», além de celebrar a música de dois icónicos cantores portugueses: a fadista Amália Rodrigues e o cantor e compositor Zeca Afonso.

«O evento acontece naquela que já foi um dos mais importantes entrepostos comerciais da região e a casa mais rica da freguesia, que é agora um espaço de exposição e documentação com arquivo gastronómico e loja de produtos regionais, a Casa de Odeleite. É um espaço cultural por excelência no concelho de Castro Marim, que recria o ambiente de cada uma das suas divisões», segundo a autarquia castro-marinense.

Esta é uma iniciativa da Junta de Freguesia de Odeleite e da Associação Social da Freguesia de Odeleite com o apoio da Câmara Municipal de Castro Marim. Para mais informações ou compra de bilhetes contactar o número 281 495 148.

Afonso Dias e Teresa da Silva levam as «Lendas do País a Sul» à Biblioteca de Silves

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Afonso Dias e Teresa da Silva2

Afonso Dias e Teresa da Silva – foto de Lenea Bispo

Afonso Dias e Teresa da Silva são os animadores do recital “Lendas do País do Sul”, que terá lugar na Biblioteca Municipal de Silves, no dia 18 de setembro, às 21h30.

O conhecido cantautor algarvio, acompanhado de Teresa Silva farão um tributo a Francisco Xavier D’Athaide Oliveira, a partir do Romanceiro e Cancioneiro do Algarve (1905), de que o autor, natural do Algoz, nascido em 1843, foi autor.

Francisco Xavier D’Athaide Oliveira teve uma carreira como presbítero, advogado e escritor, tendo estudado em Coimbra e residido em Loulé, onde foi responsável pela Conservatória do Registo Predial.

Autor de diversas monografias de localidades algarvias (Algoz, São Bartolomeu de Messines, Loulé, Vila Real de Santo António, Estoi, entre outras), da biografia de D. Francisco Gomes do Avelar (bispo do Algarve), foi também jornalista e diretor do jornal “O Algarvio”. Faleceu em 1915, em Loulé, tendo deixado uma vasta obra.

As canções e poemas apresentados por Afonso Dias e Teresa da Silva darão a conhecer um pouco do trabalho desenvolvido por esta importante figura da vida cultural e literária algarvia.


Milreu: Performance coletiva a partir dos Diálogos de Platão procura público para participar

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a falar é que a gente se entendeUma performance coletiva acerca dos Diálogos de Platão, com o título “A falar é que a gente se entende”, está marcada para sábado, 21 de Maio, às 15h00, nas Ruínas Romanas de Milreu, e destinada a lembrar o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento.

A dinamização deste evento está a cargo da Associação Cultural Bons Ofícios, através de Afonso Dias, que representará Sócrates. Serão distribuídos pequenos textos pelos participantes, que passarão a atores, encenando-se uma Grécia Antiga, em que, num debate, através de perguntas e respostas, se abordarão temas sobre ética, justiça, cidadania e bondade.

Em paralelo, decorrerão atividades para os mais pequenos.

Para a montagem deste teatro na hora, a organização está a pedir a quem queira participar, que faça uma pré-inscrição, enviando um email para cgarcia@cultalg.pt ou  milreu@cultalg.pt.

Esta performance coletiva integra-se no programa DiVaM 2016 – Dinamização e Valorização dos Monumentos do Algarve, promovido pela Direção Regional de Cultura.

Afonso Dias apresenta “Allons Enfants de La Patrie” em Loulé

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O recital de poesia e cantigas “Allons Enfants de La Patrie”, por Afonso Dias, realiza-se a 14 de Julho, às 21h30, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé. 

Neste dia, em que se comemora o Dia Nacional de França, para assinalar a Tomada da Bastilha que marcou o início da Revolução Francesa em 1789, Afonso Dias recitará poesia de Jacques Prévert, Louis Aragon, e interpretará canções de Gilbert Bècaud, Yves Montand, Léo Ferré, Edith Piaf, George Brassens e George Moustaki.

Afonso Dias é um músico, cantor, poeta e ator há muitos anos radicado no Algarve.

Esta iniciativa tem entrada livre.

Faro recebeu o Jardim Sul do Palácio de Estoi de “presente” no Dia do Município

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Inaugurações um pouco por todo o concelho e a entrega de medalhas a várias personalidades e entidades marcaram o Dia do Município de Faro, que se celebrou ontem, dia 7 de Setembro. De entre as várias iniciativas oficiais, destaque para a entrega do Jardim Sul do Palácio de Estoi ao Município, depois de requalificado pela Enatur, «que agora abre para usufruto do público», segundo a Câmara de Faro.

A autarquia também aproveitou o dia do concelho para inaugurar a Estrada dos Gorjões, após uma intervenção «que permitiu recuperar a via e bermas desde Santa Bárbara de Nexe até ao cruzamento da Goldra», bem como para proceder ao descerramento do monumento Memorial aos Combatentes da Guerra do Ultramar, no Jardim Guerreiro da Ângela, em Santa Bárbara de Nexe, «em homenagem a todos os soldados oriundos daquela freguesia que perderam a vida na Guerra Ultramar».

O Dia do Município, como é tradição, também foi escolhido para homenagear personalidades e entidades com medalhas. Diogo Piçarra, músico farense, António Branco, reitor da Universidade do Algarve, João Maria Larguito Claro, médico e antigo diretor clínico do Hospital de Faro, José Sousa Uva, treinador de atletismo, António Justo, antigo dirigente da ARPI (a título póstumo) e Joaquim Arenga, do grupo EDP, foram as personalidades medalhadas.

No que toca a entidades, foram entregues medalhas ao Ginásio Clube Farense, ao Conselho Regional da Ordem dos Advogados, à Delegação Distrital da Ordem dos Engenheiros e à Delegação Regional da Ordem dos Médicos.

As comemorações incluíram ainda o descerramento da placa toponímica “Rua Álvaro Paço”, em homenagem ao empresário agrícola e benemérito da Conceição de Faro, Álvaro dos Santos Calçada Paço; a inauguração oficial da Clínica Lusíadas, no Largo Dr. Francisco Sá Carneiro; a inauguração da sala de Formação da sede da Associação Humanitária dos Bombeiros de Faro “Cruz Lusa” e o descerramento da placa de homenagem a António Justo, junto ao jardim da ARPI- Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Faro.

A celebração do Dia do Município de Faro continua esta sexta-feira, com o espetáculo de entrada livre “Andanças & Cantorias”, projeto de Afonso Dias, marcado para as 22h00 no Palco da Doca.

No dia 15, terá lugar a apresentação de uma nova edição dos Anais do Município de Faro, pelas 17h30, na Biblioteca Municipal de Faro.

 

Fotos: Câmara de Faro

Afonso Dias apresenta livro “Alto Contraste” na Biblioteca de Loulé

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O escritor Afonso Dias vai apresentar o seu novo livro “Alto Contraste” no próximo dia 20 de Setembro, às 18h30, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé.

 

“Alto Contraste” «é o novo livro de poesia de Afonso Dias que reúne poemas cantáveis ou já cantados, temas íntimos e preocupações sociais, abordadas do ponto de vista satírico e acusatório, ou da perspetiva da preocupação e da crítica social», conta a Câmara de Loulé.

Com prefácio de Teresa Rita Lopes, “Alto Contraste” «é um livro de poemas de um poeta-cantor mesmo onde não parece sê-lo. Um livro de trovas de um inconformista habitado por pobres e crianças, tristezas e flores, risos e lágrimas… humano, portanto», acrescenta.

A obra, editada pela Associação Bons Ofícios, será apresentada por Mirian Nogueira Tavares. A entrada para mais esta sessão da iniciativa “Livros Abertos” é livre.

António Aleixo teve direito a festa de aniversário no “seu” Café Calcinha [com fotos]

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António Aleixo faria este domingo, dia 18 Fevereiro, 119 anos. Por isso, esta tarde, o poeta teve direito a uma Festa de Aniversário para lhe cantar os parabéns no Café Calcinha, em Loulé.

A sessão de homenagem a este que o Calcinha classifica como «Poeta Grande do nosso país, nosso cliente e amigo durante muitos anos», contou com música e poesia de Aleixo, dita e cantada por Afonso Dias, com a participação especial de elementos da Casa da Cultura de Loulé.

Com casa cheia, assim se cumpriu mais uma iniciativa do vasto programa cultural deste café histórico.

 

Fotos: Gonçalo Duarte Gomes

25 de Abril acontece na Casa de Odeleite

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O 25 de Abril acontece na Casa de Odeleite, entre as 10h00 e as 18h00, com um evento alusivo à efeméride, que vai contar com atividades culturais, que vão desde a leitura de poemas à música, passado pela pintura.

No dia em que se comemora a Revolução dos Cravos, a Casa de Odeleite será transformada num ateliê de pintura com a participação das pintoras espanholas Mercedes Antequera e Zita Soler e da alemã Karina Muller. Neste evento, os visitantes além de assistirem a uma verdadeira aula de pintura ao vivo poderão apreciar a exposição de quadros das artistas convidadas.

Também a música marca presença nestas comemorações, com o poeta e músico Afonso Dias, que vai interpretar canções de compositores da música popular portuguesa.

Em colaboração com o Espaço literário Odeleia, próximo da Casa de Odeleite, haverá também uma sessão de leitura, com a declamação de poetas portugueses, aberta à participação do público.

Segundo Célia Brito, presidente do Conselho de Administração da NovBaesuris, empresa municipal que promove o evento, “O 25 de Abril Acontece em Odeleite” «pretende lembrar aos cidadãos e em particular aos mais jovens a importância das conquistas do 25 de Abril como a liberdade de expressão, um valor essencial à vivência em qualquer sociedade democrática e, ao mesmo tempo, divulgar a Casa de Odeleite, um dos equipamentos municipais que encerra um enorme potencial para a promoção turística do concelho de Castro Marim».

A iniciativa tem o apoio da Câmara Municipal de Castro Marim e da Junta de Freguesia local e integra o programa cultural da NovBaesuris “Acontece na Casa de Odeleite”, de periodicidade mensal, que «visa recriar momentos de entretenimento, dinamizando o espaço e as tradições do Baixo Guadiana».

Afonso Dias e companheiros cantam “Canções do Povo e da Resistência” em Faro

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O concerto “Canções do Povo e da Resistência”, por Afonso Dias e companheiros, realiza-se já esta terça-feira, 24 de Abril, às 22h00, numa tenda montada no Jardim Manuel Bivar, em Faro. 

Assim prosseguem as comemorações da Revolução dos Cravos, em Faro, que incluem, ainda, um hastear das bandeiras, a 25 de Abril, às 9h00, nos Paços do concelho, seguindo-se às 9h30, a habitual sessão solene comemorativa do 25 de Abril.

Esta cerimónia oficial será abrilhantada com um apontamento cultural, pelo artista Afonso Dias.

As comemorações continuam no Museu Municipal de Faro, com a inauguração, às 12h00, da exposição dos trabalhos resultantes do concurso de cartazes alusivos ao 25 de Abril “Um Olhar sobre a Liberdade”, dirigido aos alunos do Ensino Básico do Concelho.

Prosseguem-se espetáculos, durante o dia, nas várias freguesias rurais do concelho, com concertos de entrada livre. Às 16h00, decorre o concerto com Luís Galrito e António Hilário, que apresentam “Canções Livres”, na Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe.

À mesma hora, desta vez no Clube Desportivo de Montenegro, haverá o espectáculo “Zé Maria e Gonçalo com Música Popular Portuguesa”.

Durante a noite, às 21h30, estes artistas voltam a atuar: no Cinema Ossónoba, em Estoi, sobem ao palco Luís Galrito e António Hilário e a Casa do Povo da Conceição recebe o espectáculo “Zé Maria e Gonçalo com Música Popular Portuguesa”.


Afonso Dias apresenta o seu “Largo do Mercado” em Loulé

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O livro “Largo do Mercado”, de Anfonso Dias, vai ser apresentado na próxima terça-feira, 20 de Novembro, às 18h30, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé.

Afonso Dias é cantor, compositor e letrista de canções, poeta, ator e encenador de teatro, “dizedor” de poesia. “Largo do Mercado” é o seu novo livro de poesia que reúne poemas de 2017 e 2018 e será apresentado por Patrícia Jesus Palma.

Afonso Dias «militou contra a ditadura, e cantou nos anos 60 e 70 em inúmeras sessões a solo ou aolado de Zeca Afonso, Francisco Fanhais, Samuel, Pedro Lobo Antunes, Pedro Barroso e muitos outros», lembra a Câmara de Loulé.

Conjuntamente com Fausto, José Mário Branco e Tino Flores, foi, em 1974, um dos fundadores do GAC – Grupo de Ação Cultural no qual participou na produção e gravação de 3 LP’s e 8 EP’s, e em centenas de espetáculos entre b1974 e 1978. Em 1979 gravou o seu primeiro álbum a solo – O que vale a pena – com músicas suas e poemas seus e de Hélia Correia e José Fanha.

Foi ainda deputado à Assembleia Constituinte em 1975/76 e é um dos signatários da Constituição da República que votou favoravelmente a 2 de Abril de 1976; em 14 de Abril de 2016 foi-lhe conferido o título de Deputado Honorário pela Assembleia da República.

Há cerca de 50 anos que canta e diz poesia, no país e pela Europa – Alemanha, Holanda e França. É membro do Conselho Consultivo da AJA – Associação José Afonso.

A entrada para a apresentação da obra é livre.

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Sophia, Aleixo e Margarida Fonseca Santos nos 26 anos da Biblioteca de Portimão

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“O Algarve de Sophia”, Fado Aleixo e Margarida Fonseca Santos vão ajudar a Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes (BMMTG), de Portimão, a comemorar os seus 26 anos, nos dias 6, 8 e 9 de Novembro.

O espaço cultural portimonense vai celebrar mais um aniversário com cinco iniciativas, começando com “O Algarve de Sophia”, às 14h30 de dia 6.
Este será um recital com poemas e canções de tributo a Sophia de Mello Breyner, por Afonso Dias, que se raliza no âmbito das Comemorações do Centenário do Nascimento de Sophia de Mello Breyner.

No mesmo dia, mas às 21h00, o cantautor Afonso Dias voltav a ser o protagonista, desta vezs do espetáculo “Fado Aleixo”, uma homenagem ao grande poeta algarvio nos 120 anos do seu nascimento (1899).

“Fado Aleixo” «é um tributo ao mais criativo e sagaz dos poetas algarvio – António Aleixo. Afonso Dias traz o poeta Aleixo de regresso ao Fado Tradicional, que ele mesmo cantava. Um algarvio, um herói popular, um poeta superior», descreve a Câmara de Portimão.

A festa continua a 8 e 9 de Novembro, dias que serão dedicados à escritora Margarida Fonseca Santos, «autora reconhecida e muito querida do público que tem uma grande parte das suas obras no Plano Nacional de Leitura».

 

 

No dia 8, às 16h00, a escritora de livros infantis irá ministrar uma ação de Formação intitulada “Escrever para ler” dirigida a professores bibliotecários, técnicos de Biblioteca, professores e educadores. A inscrição deverá ser realizada previamente na Biblioteca Municipal.

Às 21h00 do mesmo dia, a Biblioteca recebe uma sessão de contos para adultos gratuita, protagonizada por Margarida Fonseca Santos.

No dia 9, um sábado, às 16h00, crianças e jovens são convidados a passar uma tarde bem animada em nova sessão de contos gratuita.

Margarida Fonseca Santos é autora de livros como “Altamente”, “O Boião Mágico” e “Uma Questão de Azul-Escuro”, e de coleções como “O Reino de Petzet” e, em coautoria com Maria João Lopo de Carvalho, “Os 7 Irmãos”.

«Além de escrever para crianças, adultos e teatro, trabalha na área da escrita criativa e do treino mental, algo que ficou do tempo em que se dedicava à Pedagogia e à Formação Musical. A coleção ”A Escolha É Minha” é o reflexo de todo este percurso», segundo a Câmara de Portimão.

 

A BMMTG em números:

A Biblioteca Manuel Teixeira Gomes tem 18.500 utilizadores inscritos, tem 80.000 documentos disponíveis, tem 175 utilizadores diários, tem 50 crianças por cada sessão educativa, tem 30 acessos Wi-Fi diários, tem 50 consultas de internet diárias e 70 documentos emprestados diários.

Este equipamento presta apoio às 16 bibliotecas escolares do concelho e apoia o Prémio Nacional de Leitura, o Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes e a Feira do Livro.

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Afonso Dias apresenta em Faro o livro de poesia “Manifesto”

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O livro de poesia “Manifesto”, de Afonso Dias, vai ser apresentado no dia 3 de Dezembro, às 18h00, na Biblioteca Municipal de Faro António Ramos Rosa.

A apresentação da obra, editada pela Associação Bons Ofícios, estará a cargo do arquiteto Fernando Pessoa. O prefácio do livro é assinado por José Fanha.

A entrada é livre e a participação aberta a todos os interessados.

 



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ETIC_Algarve junta-se a Afonso Dias para celebrar os 45 anos da Constituição da República Portuguesa

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O músico, poeta e declamador Afonso Dias, com a associação Modos e Olhares, juntou-se à ETIC_Algarve, e ainda à Câmara Municipal de Faro e à Direção Regional de Cultura do Algarve, para comemorar os 45 anos da Constituição da República Portuguesa.

«Nascido da necessidade de valorização de uma constituição, com quase meio século de existência, mas também como forma de dar a conhecer aspetos essenciais da Constituição da República Portuguesa, designadamente no que diz respeito aos preceitos dedicados aos Direitos e Deveres Fundamentais» o projeto pretende «impulsionar o comportamento de uma cidadania consciente e participativa«, explicam os promotores.

O projeto «Nascemos para voar – 45 anos da Constituição Portuguesa» materializa-se numa coletânea de 36 vídeos, com 6/8 minutos, compostos pela leitura da parte de um artigo da Constituição, de um poema e/ou de uma canção, interpretados por Afonso Dias.

Ao longo dos 36 episódios, que começaram a ser publicados no Youtube a 5 de Outubro, dia da Implantação da República, serão visitadas dezenas de Artigos da Lei Fundamental, acompanhados também por dezenas de poemas e canções.

 

Afonso Dias confidencia que muitas foram as razões que o levaram a criar este projeto, “entre as quais, avulta a circunstância de ter votado a favor a nossa Lei Maior em 2 de Abril de 1976 como Deputado Constituinte”.

Outra razão tem a ver com o trabalho cultural a que sempre se dedicou e que se destina, em grande medida, a servir os alunos das Escolas de todos os graus de ensino que visita amiúde. Este trabalho foi distinguido pela Casa Civil do Presidente da República.

Afonso Dias diz-se ainda muito preocupado com a “indiferença que se faz sentir pela vida política e que se exprime, dolorosamente, pelo sempre maior abandono das urnas (a abstenção valeu no Algarve 56%!! nas Autárquicas…) e pelo crescimento da influência dos populismos, do negacionismo, das manifestações de intolerância, da banalização da violência”.

A ETIC_Algarve é a parceira responsável pelo apoio técnico, ao nível da captação e edição áudio e vídeo, na qual envolveu alunos do curso de Som e um ex-aluno do curso de Vídeo.

Os episódios deste projeto podem ser vistos clicando aqui ou aqui.

 



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Afonso Dias apresenta recital “Ary dos Santos – Cavalo à Solta” na Biblioteca de Loulé

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O recital “Ary dos Santos – Cavalo à Solta”, por Afonso Dias, realiza-se no dia 5 de Novembro, a partir das 21h00, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé. 

Ary dos Santos ficou na história da música portuguesa por ter escrito poemas de quatro canções vencedoras do Festival RTP da Canção e apuradas para representarem Portugal na Eurovisão, entre as quais “Desfolhada”, interpretada por Simone.

Para além disso, assinala-se a sua importante colaboração como letrista de canções interpretadas por Amália Rodrigues e Carlos do Carmo.

Este evento tem um número limitado de participantes face às recomendações da DGS, mas a entrada é livre.

 



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